quarta-feira, 4 de dezembro de 2019


É fato.
É cada turbulência que a gente passa! Como dizemos na minha terra “égua, mano!”.
Há momentos em que está tudo tão sereno e de repente “brum”! Entramos em umas nuvens turbulentas que chacoalham tudo, e a gente fica até zonzo.
Dependendo do nível e da duração a gente fica bem assustado.
Mas pra esses dias, é importante não perder a alma de criança e ter capacidade de dar risada e de lembrar que lá fora daquela turbulência, tem um céu lindo, mas embora lindo não é ausente dessas situações; e que há dias de céu limpo e claro, mas dias de tempestade também. Faz parte do percurso.

Hoje lembrei do primeiro voo da minha sobrinha. Quando o avião começou a dar as emoções ela com sua pureza e inocência fala beeeem alto “uhuuu”, e levanta os braços, como se estivesse numa montanha russa kkkkkk. Óbvio que todos riram.
Coisas de crianças, que nos fazem rir até nesses momentos tensos.

Nos dias de turbulência, lembremos: ser como criança. Não perder o riso, nem tampouco a lembrança de que aquilo é passageiro e muito pequenino diante da beleza da viagem.
Bons voos, passageiros! ✈️

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A Rampa

Minha black friday começou aqui, porque os livros são como essa rampa em minha vida.
Me ajudam a subir, a ir além; por vezes me fazem parar para olhar melhor e refletir; e em outros momentos me fazem desacelerar o passo e até voltar atrás para resgatar quem sou, o que perdi, ou o que conquistei. 
Não imagino minha vida sem os livros. 
Me afeiçoei a eles desde muito criança, e desde então eles são meus companheiros, meus amigos, e meus eternos confidentes.
Neles muitas lágrimas já derramei, mas infinitos sorrisos também.
Então deixa eu voltar aqui à luta por quantos e quais levarei para me acompanhar desta vez... 🤔 

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Um crítico feroz


Todos querem ser lembrados por seus acertos, mas quantos de nós fixamos o olhar nos erros dos outros?

Há os generosos, os que fazem uma análise mais precisa do contexto, do cenário, e trazem em si aquela capacidade linda de guardar na memória as coisas boas das pessoas, nutrindo inclusive, muitas vezes, uma profunda gratidão por elas.

Mas há os críticos, críticos ferozes, que você investe dias, anos dando seu melhor, partilhando infinitos momentos de felicidade, e num mínimo deslize seu estão lá, prontos para descartarem toooodos aqueles anos e ficarem com aquele ínfimo segundo de erro.

Pergunto-me como nos tornamos assim, tão cruéis? Ou tão rasos nos relacionamentos... Onde aprendemos a descartar as pessoas com tanta naturalidade? 

Não consigo compreender essa cultura do descartável. Não me serve, começou a dar trabalho, errou, joga fora e "compra" outro.

Fico pensando: que tristeza! Essas pessoas nunca saberão o prazer e a alegria absurda de olhar para uma amizade de 20 anos e pensar "já vivemos todas as estações possíveis juntas! Inverno, verão, outono, e muitas primaveras!".

Pessoas maduras aprendem a fixar-se no que valeu a pena. Chega um tempo na vida que a gente não tem mais memória pra tanta coisa (eu que o diga kkkkkk) e precisamos escolher o que guardar ou não conosco. Aí essas pessoas escolhem ficar com o que foi bom, com a parte boa das coisas, das pessoas, e aprendem com uma delicadeza (e até fineza) a abstrair o que não está tão alinhado; não de forma infantil e amadora, ao contrário, reconhecem o estrago do inverno, mas não conseguem esquecer as alegrias e aprendizados das demais estações.

As outras, tão críticas, ocupam-se tanto com o desconforto do inverno que até esquecem que ele passa rápido, e que é só 1 de 4 estações tão especiais que todo relacionamento pode promover.

Quantos invernos já causei? Zilhares! Sem duvida! Mas sei que também já promovi muito riso, alegria, flores, mudanças, e coisas boas. Quero que guardem meu melhor, mas e eu?! Tenho guardado o melhor das pessoas? 🤔

terça-feira, 4 de julho de 2017

Quando fica preto e branco


Nem sempre é fácil, nem bonito...
Nem sempre o caminho é florido e prazeroso...mas é importante permanecer "lá".
Ouvi certa vez que "a amizade se dá na constância". Acho que foi o Moyses Azevedo quem falou. De fato, não posso ser amiga de Jesus só quando o caminho está bonito e favorável.
Nossa fé precisa uma hora amadurecer. Precisa permanecer com Deus por quem Ele é, não só pelo quanto Ele atende nossos pedidos.
Há dias que fica tudo meio que preto e branco... Dias sem o sabor de sempre. E penso que esses dias certificam o que foi construído nos dias coloridos. Certificam a fé que "acredita mesmo sem ver", a adesão à porta estreita, o saciar-se na fonte de vida eterna, o ser alegre mesmo com as cruzes.
Ter por hábito a ação de graças constante, o louvor mesmo na dor, não é coisa de doido ou de lunáticos. Penso que é ato de corajosos, maduros, de amigos que estão junto para o que der e vier, de cristãos que, por terem Cristo, sempre terão O motivo para persistir, insistir, e não desistir, e para permanecer no Amor, mesmo na dor, porque já não sabe mais viver de outro jeito.

sábado, 29 de outubro de 2016

Em construção...


Sobre essa coisa de estar em construção, de perceber-me inacabada em tantos aspectos.

Alguns mais avançados, em outros ainda tão "crua" e em fase tão primária...

Como é bom nesse processo de feitura encontrar pessoas que nos encorajam na descoberta do que precisa ser podado e construído em nós, que nos desafiam a um mergulho profundo em quem somos, porque se faz necessário avançar, ao mesmo tempo que nos acolhem no que ainda não conseguimos ser.

O amor e suas medidas, tão precisas e frutíferas. Nem muito nem pouco. Dado na proporção certa para nos promover, mas também nos ajudar a sermos melhores, mais feitos, mais inteiros, e portanto mais livres e mais felizes!