sábado, 29 de outubro de 2016

Em construção...


Sobre essa coisa de estar em construção, de perceber-me inacabada em tantos aspectos.

Alguns mais avançados, em outros ainda tão "crua" e em fase tão primária...

Como é bom nesse processo de feitura encontrar pessoas que nos encorajam na descoberta do que precisa ser podado e construído em nós, que nos desafiam a um mergulho profundo em quem somos, porque se faz necessário avançar, ao mesmo tempo que nos acolhem no que ainda não conseguimos ser.

O amor e suas medidas, tão precisas e frutíferas. Nem muito nem pouco. Dado na proporção certa para nos promover, mas também nos ajudar a sermos melhores, mais feitos, mais inteiros, e portanto mais livres e mais felizes!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Transforma meu pranto em dança


A dor nos desnuda. Revela tanto de nós a nós mesmos.
A arte, em suas infinitas expressões, usada por Deus, tem a doce habilidade de transformar meus prantos em dança. 
(Às vezes uma dança tão maluca quanto essa, aqui dentro, no mais íntimo de mim...onde só Ele alcança...).

quinta-feira, 10 de março de 2016

Onde estão os profissionais?

Onde estão os profissionais que querem trabalhar felizes, se dedicar, que querem “mudar o mundo”, colaborar para um mundo melhor através de seu ofício?
Onde estão as pessoas que querem fazer a diferença? Que querem investir seus talentos, aprimora-los dia-a-dia, e desempenhar funções que o façam melhor?

Vejo aos montes pessoas que dizem que querem apenas o salário garantido, “o valor chegar na conta e só!”, ainda que seja para fazer nada. A ambição e o alvo gira todo em torno do dinheiro, e não do crescimento pessoal e profissional em si. Quando esse é o único motivo, desculpa, mas eu acho no mínimo estranho. Acho raso, acho pouco para algo que consome tantas horas de nossa vida.
Me causa estranheza que as pessoas me olhem como um extraterrestre quando digo que quero trabalhar, quero virar a noite estudando, fazer cursos, ser meu melhor a cada instante... Quero crescer. Tenho necessidade de aprendizado constante. Sou assim desde criança. E acho estranho que alguns sequer pensem nessas coisas.
Sim, eu também quero meu dinheiro na conta. Preciso! Também tenho contas pra pagar e planos, muitossss planos, que preciso de dinheiro para realiza-los, mas não é só isso. Vai além. Quero satisfação profissional também. Quero trabalhar em lugares que eu acredite, que eu tenha o maior prazer de vestir a camisa e suar pesado para aquela empresa desempenhar sua missão e alcançar sua visão. Quero colaborar, ver meus talentos dando frutos. Quero ser uma formiguinha junto com tantas outras que celebram as metas atingidas!
Eu não sei trabalhar de outro jeito, graças a Deus (e a meu pai). Cresci com meu pai dizendo “seja a profissão que você escolher, independente da função que você exerça, dê o seu melhor! Quer seja lixeiro ou presidente de uma multinacional, dê o seu melhor! Busque ser o seu melhor, não por competição, mas por você mesmo”.
Por isso digo sempre, ainda que me oferecessem um valor altíssimo para trabalhar numa empresa em que não acredito, ou não apoio os objetivos e produtos comercializados, não conseguiria trabalhar. Não funciono sem essa coisa de “vestir a camisa”, de atuar como se a empresa fosse minha. Eu tive a grande alegria (e desafio) de iniciar a vida profissional sendo empresária. Só depois fui ser funcionária. E isso foi um grande bem, pois me ensinou a pensar olhando para o todo, e não só para a minha área. Me ensinou a me preocupar com a xícara onde o cafezinho está sendo servido às minhas tarefas. A propósito, por isso também sou contra empresas que anunciam empregos mas não dizem quem são. Se as empresas querem funcionários que “vistam a camisa”, digam quem são para sabermos se queremos vesti-las. Assim fica mais fácil sermos um time de verdade.
Não me refiro a concurseiros, não. Eu mesma farei uma prova daqui a pouco tempo. Acho excelente que pessoas se dediquem por uma vaga que lhe atrai, lute arduamente, e alcance essa vitória. Mas acho ainda mais bonito quando essa pessoa se empenha e sonha, com o mesmo afinco, exercer esse funcionalismo público com zelo, dedicação e entusiasmo, buscando dar o seu melhor, e fazer valer o “valor seguro na conta”.
Tenho a grata alegria de conhecer grandes pessoas, grandes mesmo, que na empresa privada ou pública, dão o seu melhor, amam o que fazem e se empenham para que seu ofício seja um bem para ela, mas também para a empresa e tantos outros. Citarei apenas 6, embora sejam vários, que percebo que têm feito grande diferença no ofício onde estão “plantados”, e que mesmo sem trabalharem comigo, me alcançam com seu empenho, dedicação, e zelo pelo que fazem: Patrícia Ribeiro, André Bittencourt, Daniela Garcia (empresas privadas), e Wilton, Welkey e Ádria (órgãos públicos). O mundo é melhor com pessoas como vocês!